Tragédia em Gaza: Mais de 40 mil vidas perdidas e 10 mil enterrados sob escombros! A crise humanitária atinge níveis alarmantes!
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Gaza: Mais de 40 mil mortos e 10 mil sob escombros
A ofensiva israelense em Gaza já resultou em mais de 40 mil mortes, segundo informações divulgadas pelas autoridades locais, que serviram como base para um relatório da ONU. Desde o início dos conflitos em outubro de 2023, aproximadamente 92 mil pessoas foram feridas.
A divulgação dos números ocorre coincidentemente em um dia marcado por novas tentativas de negociações. Contudo, o Hamas já declarou que não participará das conversações, citando "novas exigências" por parte de Israel como motivo.
A busca por um cessar-fogo tornou-se a principal prioridade nas negociações internacionais, especialmente entre os Estados Unidos e a Europa, visando evitar uma possível retaliação do Irã, que poderia agravar ainda mais a crise na região.
O chefe dos Direitos Humanos da ONU descreveu o dia como um "marco sombrio" para o mundo, ressaltando que a maioria das vidas perdidas em Gaza são de mulheres e crianças. A situação, segundo ele, deriva em grande parte da falha das Forças de Defesa de Israel em seguir as normas de guerra.
Desde o início da ofensiva, uma média de cerca de 130 pessoas tem sido mortas diariamente em Gaza. A magnitude da destruição de residências, hospitais, escolas e locais de culto é alarmante. O representante da ONU afirmou que tanto as forças israelenses quanto o Hamas têm cometido crimes em nível internacional.
Ele também fez um apelo para que todas as partes concordem com um cessar-fogo imediato, exijam o desarmamento e parem com a violência. Além disso, destacou a necessidade de libertar reféns e prisioneiros palestinos, e a importância de encerrar a ocupação ilegal, promovendo uma solução de dois Estados como uma realidade.
Estima-se que cerca de 2% da população local tenha sido morta, o que equivale a uma morte a cada 50 pessoas. As autoridades comunicaram que pelo menos 10 mil mortos ainda estão sob os escombros de prédios atingidos.
Mesmo com ordens de tribunais internacionais e resoluções da ONU para a interrupção das operações militares de Israel, a ofensiva, que o governo israelense justifica como um ato de autodefesa, continua sem interrupções.
Após um ataque do Hamas em 7 de outubro, que deixou mais de 1,3 mil mortos e envolveu sequestros, a resposta de Israel foi uma ação militar em Gaza com o foco também em resgatar os reféns. A ONU relatou que aproximadamente 1,9 milhão de pessoas na Faixa de Gaza estão deslocadas, muitas delas deslocadas várias vezes nos últimos meses.
Acesso a assistência humanitária continua sendo severamente restringido. Segundo a ONU, 63% das estruturas em Gaza foram classificadas como danificadas ou destruidas, com os maiores danos concentrados nas regiões Norte de Gaza e Rafah. Desde maio, 17.300 novas estruturas foram incluídas na lista de danificadas.
Após 300 dias de conflito, o sistema de saúde em Gaza encontra-se em colapso, com 90 hospitais e centros de saúde primária não operando. Até 7 de agosto, já foram contabilizadas 205 mortes de funcionários da ONU desde o início dos ataques.