Dólar regista leve queda enquanto mercado observa o cenário internacional

Expectativa de revisão de dados econômicos

Nesta quarta-feira, o mercado aguarda a atualização dos dados de empregos nos Estados Unidos referentes aos 12 meses até março, e o câmbio brasileiro inicia o dia próximo da estabilidade, com um leve viés de queda do dólar em relação ao real. Após ter alcançado o patamar de R$ 5,50, a moeda americana busca clareza em meio a um cenário em que as moedas de países emergentes também apresentam movimentos limitados.

A revisão dos números de emprego será divulgada às 11h, enquanto a ata da reunião do Federal Reserve, realizada no final de julho, será liberada às 15h, e ambos os eventos devem ser acompanhados de perto pelos investidores.

Por volta das 9h20, o dólar foi cotado com uma queda de 0,13%, a R$ 5,4775, tendo atingido uma mínima de R$ 5,4590 logo no início da sessão. No mesmo intervalo, o contrato futuro do dólar para setembro apresentou uma leve queda de 0,05%, cotado a R$ 5,4835. Em comparação com outras moedas de mercados emergentes, o dólar apresentou uma leve alta de 0,01% em relação ao peso mexicano, 0,06% ante a lira turca e 0,27% frente ao rand sul-africano.

Contexto econômico e social

As ações de Pequim ocorrem logo após a divulgação por parte da União Europeia de um plano para implementar tarifas elevadas sobre veículos elétricos provenientes da China. No Brasil, em 2022, havia 14,6 milhões de pessoas registradas como Microempreendedores Individuais (MEI), com um grupo totalizando 133 mil indivíduos. A média nacional de pessoas nessa condição é de 18,8%, com metade dos microempreendedores recebendo benefícios do programa Bolsa Família. Investigações revelaram que recursos destinados a este auxílio foram supostamente desviados para pagamentos a empresas contratadas para o fornecimento de cestas básicas.

O mercado já prevê uma queda nos dados de emprego acumulados nos últimos 12 meses, sendo que a intensidade desta queda poderá indicar a saúde do mercado laboral. O debate sobre os direcionamentos da política monetária no Brasil continua, mantendo a parte mais curta da curva de juros em uma posição estável.