Rubens Ometto em Apuros: O TENSO Dilema Que Pode Abalar os Fundamentos da Vale!
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O Dilema de Rubens Ometto na Vale
Rompimento com Lula e Possíveis Interesses da JBS
Rubens Ometto está diante de um dilema em relação à sua participação na Vale, especialmente após não conseguir emplacar um sucessor e ver as ações da Cosan sob pressão. As tentativas de influenciar a sucessão da mineradora falharam, resultando em um rompimento público com o ex-presidente. Enfrentando dívidas e uma situação financeira delicada, Ometto decidiu vender parte de suas ações na Vale, levantando dúvidas sobre o futuro da sua participação restante, especialmente diante de rumores sobre o interesse dos irmãos Batista da JBS.
Recentemente, Ometto viu-se em uma posição complicada. Após adquirir quase 5% da mineradora em uma operação bilionária, ele não conseguiu indicar seu braço-direito como sucessor de Eduardo Bartolomeo. Com isso, Ometto se vê pressionado em seu império sucroalcooleiro devido a essas ambições frustradas e agora precisa decidir se continuará na mineradora ou se fará uma saída estratégica.
No final de 2022, a Cosan anunciou a compra de 4,9% da Vale, com a possibilidade de chegar a 6,5%, numa operação que poderia chegar a R$ 22 bilhões. Gestores do mercado se mostraram céticos, alertando que uma participação tão pequena não permitiria a Ometto ter controle significativo sobre a mineradora. Após o anúncio, as ações da Cosan caíram e Ometto rapidamente começou a trabalhar para influenciar a sucessão na Vale, indicando Luiz Henrique Guimarães, CEO da Cosan, como conselheiro. Com a sucessão se aproximando, retirou Guimarães do comando de sua própria empresa, apostando que sua influência poderia alterar os rumos da mineradora.
Em um momento de tensão, Ometto buscou apoio do governo, apresentando Guimarães ao ex-presidente como um candidato favorito ao cargo, mas encontrou resistência. O ex-presidente, percebendo a tentativa de influência, não estava disposto a ceder esse controle. Isso deu início a uma complexa discussão sobre a sucessão na Vale, considerando nomes de destaque e criando um clima de incerteza sobre os rumos da companhia.
Após perceber a resistência do governo, Ometto adotou uma postura mais crítica, expressando publicamente sua insatisfação em um fórum no Guarujá. Sua retórica forte e direta foi vista como um rompimento com o ex-presidente, e as relações entre eles nunca mais foram as mesmas. Enquanto suas ambições se desfaziam, a pressão sobre as finanças da Cosan aumentava, resultando na necessidade de vender ativos significativos para lidar com a dívida que superava R$ 23 bilhões.
Atualmente, Ometto se pergunta o que fazer com sua participação na Vale. As ações que adquiriu estão agora abaixo do preço que ele pagou, colocando-o em um dilema sobre a possibilidade de vender e aceitar prejuízos. Nas conversas do mercado, surgem rumores de que os irmãos Batista, da JBS, poderiam estar interessados na fatia que Ometto ainda possui na Vale, especialmente após suas aquisições no setor de mineração.