Mpox: Descubra os Segredos CHOCANTES do Vírus que Está Mudando Tudo! O Que Ninguém Te Contou!

Mpox: Descubra os Segredos CHOCANTES do Vírus que Está Mudando Tudo! O Que Ninguém Te Contou!

Mpox: O que Está Mudando e o Que Sabemos Sobre o Vírus

Transmissão: Mudanças Recentes

Inicialmente, o mpox era uma zoonose, uma enfermidade que passava de animais para humanos. Casos eram registrados na África, frequentemente após pessoas consumirem carne de macaco ou outros animais infectados. O vírus foi descrito pela primeira vez em 1958, em primatas, e, devido à sua semelhança com o vírus da varíola, recebeu uma denominação errônea. Com o tempo, ficou claro que roedores selvagens eram mais frequentemente os vetores do vírus.

Atualmente, estamos lidando com o mpox, que já causou mais de 14 mil casos e 524 óbitos, levando a um estado de emergência global. Embora a situação seja preocupante, não há motivo para pânico, segundo a ciência.

Um Comportamento Diferente

O mpox começou a apresentar novas características em 2022, com surtos em vários países, destacando-se a transmissão entre homens que fazem sexo com homens. Essa mudança foi surpreendente, pois a doença não estava mais ligada ao contato com animais infectados, mas sim à transmissão direta entre humanos. Até agora, mais de 99 mil casos confirmados foram registrados, embora a subnotificação seja um fator a ser considerado.

Os casos começaram a se diversificar, afetando principalmente mulheres profissionais do sexo na República Democrática do Congo. A relação sexual tornou-se uma via comum de transmissão e agora se observa que a doença pode estar se espalhando mais facilmente também por proximidade física e contato com objetos de pessoas infectadas.

Novas Formas de Transmissão

A transmissão domiciliar foi um novo desenvolvimento, com o vírus sendo transmitido por contato físico ou via gotículas exaladas por pessoas infectadas. Alarmantemente, 90% dos casos persistentes ocorrem entre crianças e adolescentes com menos de 15 anos, uma variável que ainda precisa ser completamente compreendida.

Diferenças entre os Clados do Vírus

Historicamente, existem dois clados identificados. O clado 2, que predominou em surtos anteriores, causava uma doença conhecida por febre, dores intensas e erupções cutâneas que surgiam principalmente na face e nos genitais. Apesar da gravidade dos sintomas, a mortalidade era baixa. No Brasil, por exemplo, 709 casos e 16 mortes foram registrados até agora, com muitas vítimas apresentando condições de imunossupressão.

Por outro lado, o clado 1 possui uma taxa de mortalidade mais elevada, inicialmente considerada em 10%, mas atualmente estimada em aproximadamente 5%. A preocupação é que, se espalhar ainda mais, pode afetar populações mais saudáveis, embora a perspectiva atual seja de mitigação.

Medidas Preventivas e Futuras Vacinas

O ideal é conter o mpox antes que ele se disperse. O vírus já se espalhou para diversos países africanos, mas há esperança na forma de tratamentos e vacinas já disponíveis. Um laboratório dinamarquês já doou uma quantidade significativa de vacinas para combater surtos em áreas afetadas.

Cientistas alemães estão desenvolvendo uma vacina com RNA mensageiro contra o mpox, e talvez consiga ser lançada ainda este ano, dando uma nova perspectiva no combate ao vírus. Além disso, diagnósticos são cruciais. O teste para mpox é um PCR que identifica o material genético do vírus, o que implica na coleta do material da ferida e não de sangue.

As investigações sobre a eficácia dos testes e demandas por vacinas são questões que precisam de atenção, mas a esperança é que, com vigilância adequada e intervenção precoce, a crise possa ser controlada.

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