Mãe toma decisão drástica após marido ser homofóbico com a filha

Uma mulher de 47 anos enfrenta um momento doloroso em seu casamento após seu marido, de 49 anos, romper relações com a filha de 18 anos ao descobrir que ela é lésbica. Ela revela que não consegue perdoar a atitude do parceiro, que a levou a tomar uma decisão drástica: não ter mais relações íntimas com ele. Embora essa escolha tenha surgido como uma forma de punição ao marido, a mulher admite que isso a deixou infeliz.

O casal apresenta crenças religiosas opostas – enquanto a mãe não segue nenhuma religião, o pai é católico devoto. A diferença de crenças nunca havia causado problemas até o momento. Três meses atrás, quando a filha se assumiu, a mãe disse que já suspeitava da orientação sexual da jovem e a apoiou incondicionalmente. Em contrapartida, o pai reagiu de forma extrema, exigindo que a filha deixasse o lar por não aceitar sua sexualidade.

"Fiquei horrorizada com a reação dele", comentou a mãe, que descreve como a atitude do marido devastou a filha e abalou sua percepção do casamento. Embora o pai tenha recuado e permitido que a filha permanecesse em casa, ele impôs a condição de nunca ter conversas sobre seus relacionamentos, uma atitude que a mãe considera inaceitável.

Para a mãe, se a filha não tem "permissão" para amar livremente, o marido também não merece intimidade. Assim, ela se vê em um impasse emocional, sem saber se deve continuar em um casamento que se tornou doloroso e repleto de ressentimentos.

Orientação da especialista

Uma especialista em aconselhamento sugere que a escolha da mãe de cortar relações íntimas não é uma solução saudável e pode intensificar ainda mais o conflito. Ela recomenda que o casal tenha uma conversa sincera sobre seus sentimentos e considera a terapia de casal como uma abordagem possível para a situação. Essa terapia poderia ajudar a discutir as diferenças e emoções em um ambiente seguro, enfatizando a importância de resolver os problemas antes que seu relacionamento se deteriore ainda mais.