Fumaça da Amazônia invade o céu do RS e gera alerta; descubra o que isso significa para o seu futuro!
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Ventos da Amazônia trazem fumaça para o céu do Rio Grande do Sul
Nos últimos cinco dias, cidades do Rio Grande do Sul têm lidado com uma neblina cinza provocada pelos incêndios que ocorrem na região Norte do Brasil. Essa situação, que afeta também a qualidade do ar, é um reflexo do que se observa em toda a América do Sul.
Agravamento da poluição atmosférica
A fumaça gerada pelas queimadas na Amazônia e no Pantanal tem causado sérios problemas de poluição, aumentando o risco de novos incêndios. Os níveis de queimadas registrados na Amazônia estão entre os mais altos das últimas duas décadas, com resposta governamental considerada inadequada.
Imagens da capital Porto Alegre revelam como uma densa camada de fumaça tem reduzido a visibilidade em dias geralmente claros. Segundo meteorologistas, essa fumaça se origina não apenas da Amazônia, mas também de queimadas na Bolívia e no Sul da Amazônia brasileira, onde correntes de ar quente formam um "rio atmosférico" que leva a fumaça até a região sul.
Impacto na saúde pública
A qualidade do ar nas cidades amazônicas, especialmente em locais como Manaus, tem sido classificada como "ruim" e "muito ruim", intensificando preocupações com a saúde da população, que enfrenta o agravamento de doenças respiratórias.
Queimadas em aumento
Dados recentes indicam que em julho, foram registrados 11.145 focos de queimadas na Amazônia, o maior número desde 2005. Os estados do Amazonas e Pará foram os que mais contribuíram para esses números, com grandes áreas alertadas para desmatamento.
Além disso, o governo anunciou ações de combate aos incêndios, com a mobilização de diversos profissionais e recursos financeiros, tentando conter a situação que se agravou nas últimas semanas.
Um panorama inquietante
A quantidade total de focos de incêndio na Amazônia nos primeiros sete meses deste ano já supera os números registrados em anos anteriores, refletindo uma realidade preocupante para a preservação da floresta e para a qualidade de vida das populações locais.