Explosivo! Procurador Especial dos EUA Decifra Ação Surpreendente contra Trump por Interferência nas Eleições de 2020!
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Revisão de Acusações Contra Trump por Interferência nas Eleições de 2020
O procurador especial dos Estados Unidos reformulou as acusações contra o ex-presidente Donald Trump, relacionadas a supostas tentativas de interferir nas eleições de 2020, em resposta a uma recente decisão da Suprema Corte que concede imunidade a ex-chefes de Estado por atos oficiais. A nova formulação busca distinguir a atuação de Trump como candidato à presidência, em vez de destacá-lo exclusivamente em sua função como presidente.
Trump continua a negar as acusações, que incluem a pressão sobre autoridades para reverter resultados eleitorais e a disseminação de informações falsas sobre fraudes. Especialistas indicam que é improvável que o caso seja julgado antes das eleições programadas para 5 de novembro.
A atualização mantém as quatro acusações criminais contra Trump, incluindo conspiração para defraudar os Estados Unidos e obstrução de um procedimento oficial, mas elimina referências que poderiam ser interpretadas como atos desempenhados durante sua presidência. A nova acusação passa a descrevê-lo como “um candidato à presidência dos Estados Unidos em 2020”, ao contrário da acusação original que o mencionava como o 45º presidente.
A nova versão do documento, que foi reduzida de 45 para 36 páginas, argumenta que Trump atuou como um cidadão privado em suas tentativas de influenciar a eleição e não como titular de um cargo. O texto sustenta que Trump não tinha responsabilidades oficiais sobre o processo de certificação, mas sim um interesse pessoal em ser declarado vencedor.
Além disso, a nova redação remove menções a tentativas específicas de Trump de pressionar a Justiça para que apoiasse suas alegações de fraude eleitoral. A Suprema Corte estabeleceu que ele não pode ser processado criminalmente por ações relacionadas às suas funções enquanto presidente, excluindo, portanto, algumas alegações da acusação original.
A reformulação também omite referências a discussões de Trump com seus assessores, mas mantém detalhes sobre suas interações com o vice-presidente Mike Pence, enfatizando o papel cerimonial de Pence na certificação das eleições. Alterações foram feitas nas descrições de seis indivíduos que supostamente conspiraram ao lado de Trump, especificando que alguns deles eram “advogados privados”, reforçando a ideia de que ele estava agindo como candidato e não na sua função oficial.
O novo documento argumenta que, apesar de Trump usar sua conta no Twitter para se comunicar com o público em sua capacidade presidencial, ele também a utilizou para fins pessoais, inclusive para propagar alegações falsas de fraude e convocar apoiadores para o evento no Capitólio em 6 de janeiro, tentando reter poder de forma ilegal.
Muitos dos elementos centrais da acusação original permanecem, incluindo a alegação de que Trump trabalhou com seus subordinados para criar listas falsas de eleitores em estados decisivos, onde, de fato, o presidente eleito foi Joe Biden.