Desvendando o Mistério dos Medicamentos: Genéricos, Referência e Similares - Você Sabe Qual é a Verdadeira Diferença que Pode Mudar Sua Saúde?
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Diferenças entre Tipos de Medicamentos: Genéricos, Similares e de Referência
É comum que, ao visitar uma farmácia com uma receita médica, você se depare com a pergunta: "Você prefere o genérico, o similar ou o de referência?". Essa escolha pode gerar dúvidas, especialmente devido à diferença nos preços.
Medicamento de Referência
Os medicamentos de referência são aqueles inovadores que possuem a primeira patente. Para obter essa patência, a empresa farmacêutica investe significativamente em pesquisas clínicas que demonstram a eficácia e segurança do medicamento, garantindo sua aprovação pelo órgão responsável. Em razão desses investimentos, os preços tendem a ser mais elevados.
Medicamentos Genéricos
Os genéricos são cópias exatamente dos medicamentos de referência e podem ser comercializados apenas após a expiração da patente, que dura 20 anos. Para sua aprovação, um genérico deve demonstrar, por meio de estudos de bioequivalência e biodisponibilidade, que possui a mesma eficácia e segurança. Sendo assim, esses medicamentos costumam ter preços mais baixos, já que não requerem os mesmos investimentos em pesquisa ou marketing.
Medicamentos Similares
Os similares apresentam a mesma composição dos medicamentos de referência e genéricos, também precisando comprovar sua eficácia. A diferença principal é que os similares são comercializados sob uma marca e costumam investir em publicidade para aumentar sua popularidade e competitividade com o medicamento de referência.
Garantia de Eficácia
É importante entender que o preço mais acessível dos genéricos e similares não compromete sua eficácia. Esses medicamentos contêm o mesmo princípio ativo, na mesma dosagem e forma farmacêutica que os de marca, além de serem regulamentados pelo órgão responsável, garantindo sua segurança e eficácia.
Legislação e Acesso
Antes da criação da Lei dos Genéricos em 1999, os preços dos medicamentos aumentavam de forma acentuada e não havia garantias de qualidade em marcas semelhantes. Essa lei estabelece um prazo de 20 anos para a proteção das patentes, permitindo que, após esse tempo, outros laboratórios possam produzir versões do medicamento sem os altos custos de pesquisa e desenvolvimento, o que contribui para a diminuição dos preços.