Desemprego despenca para 6,8%! Descubra como essa queda pode mudar sua vida!

Desemprego despenca para 6,8%! Descubra como essa queda pode mudar sua vida!

Taxa de Desemprego Registra Queda para 6,8%

A taxa de desocupação no Brasil foi de 6,8% no trimestre que se encerrou em julho, conforme divulgado recentemente. Esta taxa se alinha com as previsões de diversos especialistas que indicavam um desemprego de 6,8% para o período, variando entre 6,7% e 7,1% nas estimativas.

Análise da Situação Atual

Atualmente, a população desocupada é de 7,4 milhões, o que representa uma redução de 9,5% em relação ao trimestre anterior e de 12,8% ao longo do ano. Este é o menor número de desocupados desde janeiro de 2015. Por outro lado, a população ocupada alcançou 102,0 milhões, estabelecendo um novo recorde histórico desde 2012 com um aumento de 1,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e 2,7% (mais 2,7 milhões) no ano.

O nível de ocupação, que representa a porcentagem de pessoas empregadas na população em idade de trabalhar, subiu para 57,9%, o maior índice registrado para um trimestre encerrado em julho desde 2014. A população subutilizada ficou em 18,7 milhões, a cifra mais baixa desde dezembro de 2015, marcando uma queda de 6,9% no trimestre e de 7,8% no ano.

Além disso, a população subocupada por falta de horas de trabalho está atualmente em 5,0 milhões, apresentando uma queda de 4,1% em relação ao trimestre anterior. A população fora da força de trabalho permanece em 66,7 milhões, sem alterações significativas em ambas as comparações.

Setores de Emprego

No setor privado, o número de empregados atingiu 52,5 milhões, um registro histórico com um crescimento de 1,4% no trimestre e de 4,5% no anual. Registrou-se também um aumento de 0,9% para os empregados com carteira de trabalho, totalizando 38,5 milhões. Os trabalhadores sem carteira no setor privado também alcançaram um recorde de 13,9 milhões, com um aumento de 2,8% no trimestre.

Os trabalhadores por conta própria são 25,4 milhões, mantendo-se estáveis nas duas comparações. O número de trabalhadores domésticos permanece em 5,8 milhões, enquanto os empregadores somam 4,2 milhões. No setor público, o total de empregados também é recorde, somando 12,7 milhões e apresentando um crescimento de 3,5% tanto no trimestre quanto no ano. A taxa de informalidade está em 38,7% da população ocupada, equivalente a 39,4 milhões de trabalhadores informais.

Rendimentos

O rendimento real habitual por todas as atividades ficou em R$ 3.206, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior e com um crescimento de 4,8% no ano. A massa de rendimento real habitual atingiu R$ 322,4 bilhões, com um aumento de 1,9% (equivalente a R$ 6,0 bilhões) no trimestre e 7,9% (mais R$ 27,5 bilhões) no ano.

Implicações da Queda no Desemprego

A redução da taxa de desemprego é inegavelmente positiva, pois implica que menos pessoas estão sem trabalho e, portanto, sem renda. Contudo, essa situação levanta preocupação no Banco Central. Um mercado de trabalho ativo sugere que as empresas estão contratando mais e, consequentemente, dispostas a pagar salários mais altos, o que resulta em aumento de custos para as empresas e, possivelmente, em uma elevação dos preços dos produtos, alimentando a inflação.

Com um mercado de trabalho mais aquecido, a expectativa é que o Banco Central mantenha os juros elevados para controlar a inflação, o que encarece o crédito para consumidores e empresas, resultando em menos consumo e, por consequência, menos dinheiro em circulação.

Projeções Futuras

Atualmente, o Banco Central não apenas interrompeu o ciclo de queda da taxa Selic, mas também está considerando uma possível alta, visando se antecipar a novas pressões inflacionárias. Por essa razão, os dados de emprego são mais relevantes do que nunca, sendo utilizados para prever a intensidade de futuras pressões inflacionárias.

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