Além da estética, cirurgia plástica pode oferecer bem-estar

As cirurgias plásticas, integradas aos procedimentos estéticos, visam corrigir ou amenizar imperfeições no corpo, geralmente motivadas pelo desejo do paciente. Estudos científicos têm demonstrado que esses procedimentos podem contribuir para a melhoria da autoestima, o que, por sua vez, reflete-se positivamente na saúde mental. Essa relação tem impulsionado o aumento significativo de cirurgias plásticas em todo o mundo.

Recentes dados mostram que no último ano foram realizados quase 35 milhões de procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos globalmente, com um crescimento de 40% nos últimos quatro anos. Além da busca por autoestima, muitos pacientes também buscam melhorias na qualidade de vida por meio dessas intervenções.

A mamoplastia, por exemplo, é muitas vezes vista como um procedimento puramente estético, mas é importante notar que muitas pessoas a realizam para aliviar dores nas costas, ombros ou pescoço provocadas pelo peso dos seios. Este desconforto pode se agravar com o tempo, afetando a mobilidade e as atividades cotidianas. A redução do tecido mamário, portanto, pode não apenas aliviar esses sintomas mas também melhorar a postura e, em alguns casos, a respiração.

A abdominoplastia é outro procedimento frequentemente ligado à estética, mas que também pode ser indicado em situações específicas. Essa cirurgia retira o excesso de pele e gordura da região abdominal, sendo comum entre aqueles que passaram por cirurgias bariátricas ou que perderam peso substancialmente. A flacidez resultante pode causar irritações ou complicações na higiene pessoal, além de problemas como a diástase, frequentemente observada em mulheres após a gestação, que também pode justificar a realização da abdominoplastia.

Independente das motivações para realizar uma cirurgia plástica, é essencial que os pacientes mantenham um diálogo aberto com seus médicos, esclarecendo todas as dúvidas sobre os procedimentos. É fundamental que essas cirurgias sejam bem fundamentadas, e que o paciente tenha entendimento claro sobre todas as etapas do tratamento. Cabe ao médico orientar e garantir que cada caso receba a atenção e o tratamento adequados.