Debêntures Incentivadas em Colapso: O Que Está Por Trás do Desastre e Como Isso Pode Te Afetar!

Debêntures Incentivadas em Colapso: O Que Está Por Trás do Desastre e Como Isso Pode Te Afetar!

Por que as ofertas de debêntures incentivadas perderam força?

No primeiro semestre, o volume de emissões de debêntures incentivadas alcançou um patamar recorde, totalizando cerca de R$ 70 bilhões, em contraste com os R$ 13 bilhões registrados no mesmo período de 2023. No entanto, há uma expectativa de que o segundo semestre enfrente um ambiente mais desafiador, devido às condições macroeconômicas que se tornaram menos favoráveis, incluindo previsões de aumento da taxa Selic já em setembro.

De acordo com especialistas do mercado, o volume de novas emissões deve ser aproximadamente 20% inferior ao observado entre janeiro e junho. Muitas empresas anteciparam suas captações no primeiro semestre para se beneficiarem da diminuição dos prêmios de risco, utilizando autorizações anteriores para melhorar suas estruturas de capital. Agora, essas empresas estarão em uma nova fase, onde qualquer nova operação precisaria oferecer custos mais baixos ou maiores prazos.

Com a migração de investidores de multimercados e CDBs para fundos de crédito privado, existe um apetite por oportunidades, o que pode facilitar a obtenção de financiamento. No entanto, a atividade no setor deve continuar, mas em ritmo reduzido, impulsionada pela diminuição da demanda das empresas por investimentos de longo prazo.

Em julho, as emissões de debêntures incentivadas somaram apenas R$ 9,15 bilhões, o que representa o menor volume mensal desde fevereiro. O pico deste ano ocorreu em junho, com R$ 29,22 bilhões distribuídos em 29 ofertas. A análise considera a data de registro das ofertas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Investidores estão atentos para possíveis indicações dos membros do Banco Central sobre as direções futuras da taxa Selic. As declarações dos diretores de política econômica e monetária poderão orientar as expectativas sobre os juros no curto prazo. Além disso, dados de emprego e indicadores de atividade dos Estados Unidos também deverão ser observados, assim como o início do Simpósio de Jackson Hole.

No primeiro semestre, as emissões totalizaram R$ 70 bilhões, em comparação aos R$ 13 bilhões do mesmo período anterior. Entre os mercados globais, a bolsa de Xangai foi uma exceção, apresentando queda. Com relação a movimentações recentes, uma empresa adquiriu a fatia remanescente de outra, enquanto outra empresa aprovou um aumento de capital. A expectativa de juros mais baixos nos EUA continua a sustentar os mercados acionários europeus.

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