Conflito à Vista! Maduro e María Corina Machado Selam Destinos Sem Nova Eleição na Venezuela!
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Maduro e Machado rejeitam novas eleições na Venezuela
A possibilidade de novas eleições na Venezuela foi descartada tanto pelo governo quanto pela oposição. O presidente do país e a líder oposicionista se manifestaram contrários à sugestão apresentada como uma solução para a crise política.
A proposta de uma nova eleição como um segundo turno não é reconhecida pela Constituição da Venezuela e foi apresentada por assessores governamentais em busca de um meio de resolver o impasse após as eleições realizadas em 28 de julho. Ambas as partes afirmam ter obtido a maioria dos votos, mas o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo regime, declarou o governo como o vencedor, sem divulgação das atas eleitorais.
A oposição, por sua vez, acusa o governo de manipulação e afirma ter conseguido 80% dos votos de acordo com suas contagens. Organizações internacionais, incluindo a ONU e a OEA, criticaram a falta de transparência no processo eleitoral e solicitaram acesso às atas, sem sucesso por parte do governo.
Os Estados Unidos reconheceram a vitória de um candidato opositor, enquanto Brasil, Colômbia e México tentam mediar a situação e solicitar dados eleitorais mais detalhados. Após semanas de negociações estéreis, o regime venezuelano tornou-se mais intransigente, dificultando o diálogo e intensificando a repressão contra opositores e ativistas de direitos humanos.
Maduro tem se oposto a novas eleições, já que isso implicaria uma admissão pública de derrota. A líder oposicionista também rejeitou a repetição do pleito, argumentando que as condições de desigualdade foram evidentes nas eleições anteriores.
Especialistas da ONU trouxeram à tona a desigualdade no processo eleitoral, assinalando que o anúncio de resultados sem a divulgação dos detalhes é sem precedentes na história das eleições democráticas. Atualmente, tramita na Assembleia Nacional um projeto que visa reformar a lei eleitoral, o que poderia limitar a presença de observadores internacionais em futuros pleitos, comprometendo ainda mais a legitimidade de uma nova eleição no país.
O presidente do Parlamento criticou publicamente os relatórios da ONU e atacou organizações que investigam a situação política, desqualificando suas análises.