Caos nas Ruas da Argentina: Venezulanos se Revoltam contra Maduro em Protestos Explosivos que Abalam 13 Cidades!
Share
Protestos de Venezuelanos na Argentina Contra a Reeleição de Maduro
Milhares de venezuelanos se manifestaram na Argentina em um grande protesto contra a reeleição de Nicolás Maduro, ocorrida nas eleições de 28 de julho. As manifestações aconteceram em 13 cidades, incluindo Buenos Aires, onde a oposição denunciou uma suposta fraude nas votações.
Na Praça das Nações Unidas, localizada no bairro La Recoleta, uma atmosfera de resistência e esperança foi evidente. Os manifestantes exibiram a bandeira venezuelana e cartazes com mensagens como "não à fraude", "até o fim" e "liberdade aos presos políticos", enquanto entoavam canções de protesto.
Após as eleições, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela anunciou que Maduro foi reeleito para um terceiro mandato até 2031. Entretanto, os opositores alegam ter evidências de que seu candidato, Edmundo González Urrutia, é o verdadeiro vencedor, sustentando ter cópias de mais de 80% das atas eleitorais.
Entre os manifestantes, Andreina Escalante, uma mãe de 34 anos, expressou sua esperança: "Temos fé de que sairemos da ditadura." Ela deixou a Venezuela há mais de cinco anos, e seu desejo é retornar para ficar novamente perto de sua família. "Isso faz você sentir que não é o único, que somos muitos e que há esperança", afirmou.
Desde o início da crise em seu país, cerca de 164 mil venezuelanos se mudaram para a Argentina. A ativista Elisa Trotta comentou sobre a natureza da luta: "Isto não é uma corrida de 100 metros, é uma corrida de resistência." Ela destacou que o medo de permanência em uma ditadura impulsiona as pessoas a protestar e lutar.
Os protestos não se limitaram apenas à capital argentina. Cidades como Rosário, Córdoba e Mendoza também se uniram ao movimento. Internacionalmente, mais de 300 cidades ao redor do mundo, refletindo uma diáspora de quase 8 milhões de venezuelanos, se mobilizaram, alcançando locais na Colômbia, Austrália, Estados Unidos e Europa.