BC em Alerta: Tom Agressivo e Dados Econômicos Bombásticos Elevam Expectativas de Alta da Selic!

BC em Alerta: Tom Agressivo e Dados Econômicos Bombásticos Elevam Expectativas de Alta da Selic!

Expectativa de Alta da Selic Aumenta com Tom Duro do Banco Central e Atividade Econômica Forte

Recentemente, o discurso mais incisivo das autoridades monetárias elevou a percepção do mercado sobre a possibilidade de um aumento da taxa Selic em curto prazo. Mesmo que o mercado já estivesse precificando uma nova fase de aperto monetário, essa expectativa se intensificou ao final da última sexta-feira, com muitas instituições incorporando a alta da taxa de juros como parte de seu cenário-base.

A ata da reunião recente do Comitê de Política Monetária (Copom) destacou que o Banco Central está preparado para elevar os juros se necessário, levando a um aumento das preocupações em relação à inflação. A intensidade das comunicações dos membros do Banco Central, especialmente de um dos principais diretores, foi notada pelo mercado, acentuando a expectativa de que um novo ciclo de aperto monetário deve se iniciar em breve.

Os preços dos ativos financeiros começaram a refletir essa expectativa, com os agentes de mercado prevendo elevações na Selic de 0,33 ponto percentual na reunião de setembro, seguida por aumentos de 0,40 e 0,41 ponto em novembro e dezembro, respectivamente. Isso totalizaria uma taxa Selic de 11,5% até o fim do ano. O ciclo de alta deve se estender até o primeiro trimestre de 2025, quando a taxa pode alcançar 12%.

As probabilidades de manutenção da Selic em 10,5% foram reduzidas, refletindo uma crescente antecipação de ajustes na política monetária. Um analista econômico destacou que a resiliência da atividade econômica, mesmo em um ambiente de inflação crescente, exigia que o Banco Central começasse a se preparar para uma alta de juros, o que foi reafirmado nas comunicações mais recentes da autoridade monetária.

A expectativa é que o Banco Central implemente aumentos sucessivos de 0,5 ponto nas próximas reuniões. Esse movimento é crucial para alinhar as projeções e controlar a depreciação do câmbio, levando os economistas a discutir um ciclo sistemático de elevação da taxa básica de juros.

Outra análise leva em conta que a alta esperada deve ocorrer mesmo diante de uma possível queda das taxas de juros nos Estados Unidos. As projeções de câmbio foram ajustadas, mostrando que a moeda brasileira pode se valorizar perante o dólar no fim do ano. Além disso, as gestoras financeiras ajustaram suas expectativas, elevando as projeções da Selic e com a visão de que, após a alta, pode haver espaço para um ciclo de afrouxamento em 2025, dependendo do controle das despesas pelo governo.

Por outro lado, um banco local revisou suas expectativas para a Selic, acreditando em três aumentos de 0,25 ponto, levando a taxa a 11,25% até o fim do ano. Essa mudança foi motivada por dados recentes sobre a atividade econômica e declarações dos membros do Banco Central, que reforçaram a importância de uma abordagem proativa na política monetária.

Conclusão

O cenário até o fim do ano indica uma alta na taxa Selic, alicerçada pela atividade econômica e a pressão inflacionária. A próxima reunião do Copom será crucial para confirmar essa direção e moldar as expectativas do mercado.

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