Aumento do risco de mpox na Europa após nova cepa na Suécia

Declaração de emergência internacional pela OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou uma emergência internacional em resposta ao avanço da mpox em diversas nações africanas e à identificação de uma nova versão do vírus. O risco de infecção por mpox na Europa foi elevado após a detecção de uma cepa mais grave na Suécia.

Elevação do risco de mpox na Europa

O Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças (ECDC) anunciou que o risco de mpox no continente passou de "baixo" para "moderado". As autoridades afirmaram que é "altamente provável" que ocorram mais casos importados da nova variante, conhecida como Clado 1b, que possui uma taxa de mortalidade de até 10% e já está se espalhando na África.

Orientações e recomendações para países europeus

O ECDC ressaltou a importância de diagnosticar rapidamente os casos importados e implementar medidas de controle eficazes. Recomendeu que os países informem cidadãos que viajam ou retornam de regiões afetadas sobre os riscos elevados de contágio.

Primeiro caso confirmado na Suécia

Recentemente, uma agência de saúde sueca confirmou o primeiro caso do Clado 1b fora do continente africano. O paciente contraiu a infecção enquanto estava em uma área africana que enfrenta um grave surto da mpox. As autoridades estão monitorando a situação de perto e se preparando para possíveis medidas de controle, como rastreio e testes.

Cooperação internacional no combate ao surto

Apesar de não se tratar de uma pandemia, especialistas enfatizam a necessidade de uma ação coordenada entre os países para conter a propagação do vírus. A OMS está incentivando melhorias na vigilância sanitária e o compartilhamento de informações entre nações.

Nova cepa e suas implicações

A mpox, uma infecção viral endêmica em partes da África Central e Ocidental, se assemelha à varíola humana, que foi erradicada em 1980. A nova cepa identificada, Clado 1b, é considerada mais letal e respondeu por um aumento significativo no número de casos e mortes na República Democrática do Congo e em países vizinhos. O aumento de casos na África acende um alerta sobre sua possível disseminação em nível global.